A Revolução não será compartilhada
Por
Sasha Lamounier
Observando as notícias acerca do Brasil
e comparando com as notícias do mundo, reparo que há um movimento global acontecendo.
Algo que não é restrito às fronteiras verdes e amarelas, mas que é, sem dúvida
alguma, mundial. Longe das teorias da conspiração, criadas tanto por comunistas
quanto por conservadores, há muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, e por
diferentes motivos. E tudo isso vem criando uma grande confusão para aquele que
se vê no olho do furacão.
Neste artigo, vou tentar apresentar um
pouco destas observações ao mesmo tempo em que me posicionarei, enquanto pensador,
diante delas.
1.
O que está acontecendo?
Seja na América Latina, Europa, Oriente
Médio, Ásia ou qualquer canto do mundo, uma coisa é unanimidade: 44% dos seres
humanos deste planeta estão conectados. Segundo dados do State of Connectivity 2015, são 3,2 bilhões de indivíduos
ligados a Internet, num mundo com mais ou menos 7,3 bilhões de seres humanos. [1]
Isso indica que quase metade da
humanidade está sujeita a receber todo tipo de conteúdo compartilhado nas
redes. Este texto (publicado num blog) é destinado, justamente, a esta parcela
da população que tem acesso a Internet.
Quase todo jovem tem uma conta no Facebook.
E grande parte daqueles que tem acesso a Internet, também. Tecnicamente
falando, o Facebook (assim como a maior parte dos sites na Internet), utiliza
como modelo estrutural de texto, o hipertexto. O que é o hipertexto? Como a
palavra já diz, é um “super texto” que não tem um fim definido, como uma página
de livros ou jornais impressos. A rolagem do cursor faz com que o texto lido
pelo internauta seja uma continuidade constante (o que impede, por exemplo, que
o leitor foque sua atenção em uma só coisa, uma vez que há mais conteúdo “por
conhecer” na rolagem). Além disso, o hipertexto também é intertexto, uma vez
que há links que fazem a ligação de um texto para outros quaisquer. O impacto
social deste modelo ainda é objeto de estudo por especialistas da semiótica.
Mas de todo modo, serve como um importante dado para o que acontece na
sociedade moderna. [2]
O leitor virtual é tido, pelos designes
de conteúdo web, como preguiçoso. Ele precisa ter acesso a informação o mais
rápido e intuitivamente possível, pois a natureza da Internet é a mutabilidade
constante. Portanto, se o texto não é aprazível no curtíssimo prazo, não
interessa. Num planeta onde 44% da população vive diariamente alimentada por
hipertextos, naturalmente teremos uma mentalidade do descarte e da
superficialidade. É aqui que a informação se diferencia do conhecimento. O
indivíduo moderno tem acesso a muita informação. Mas o problema é que informar
demais, também é desinformar. Isto porque o grande fluxo informacional pode, ao
internauta desatento, formatar conceitos contraditórios sobre um mesmo tema.
Por exemplo: Se eu disser que uma salada salgada tem bananas e
ameixas, e logo depois você ler que bananas e ameixas fazem parte de saladas
doces, há aqui uma contrariedade sem sentido claro, uma vez que não há explicações
detalhadas do que seria uma salada salgada e uma salada doce. O mesmo ocorre com
basicamente TUDO o que o internauta lê na Internet. O conhecimento está
disperso em muitas informações. E nem todo mundo sabe separar o que é
pertinente daquilo que é descartável.
2.
O que isso tem a ver com política e sociedade?
Se a sociedade virtual é superficial em
termos de conhecimento e mais dispersa em termos de interesses, facilmente o
que surge e acontece num lugar do mundo terá algum impacto em outro lugar do
mundo. Não há mais uma lógica “de fronteira” para o nativo virtual. O mundo
tornou-se uma coisa só. E temos vários exemplos de como isso funciona na
prática. Por exemplo, a Primavera Árabe de 2011. As “revoluções” na Líbia e
Egito foram impulsionadas pelas redes sociais e as informações e desejos lá
compartilhadas. Do mesmo modo que a Síria entrou em guerra civil através de
protestos organizados pelas redes sociais. Dentro deste contexto, surge também o
Estado Islâmico. E de que modo o ISIS recruta seus combatentes no mundo todo?
Novamente, usando as redes sociais e a Internet. [3]
Se observarmos o conteúdo dos discursos,
tanto na Primavera Árabe quanto no Estado Islâmico, veremos um mesmo sintoma:
radicalismo e superficialidade. Já falamos da superficialidade. No caso do
radicalismo, ele surge como fruto do vazio de conhecimento (fruto da
superficialidade). A informação alarmista e descartável torna-se o problema central
da vida do leitor, que de algum modo se identifica com o alarme. Novamente, o
internauta é preguiçoso. Ele quer logo avançar naquilo que decidiu ler ou
fazer. Não quer perder tempo fazendo pesquisa ou debatendo. Se ele resolveu
clicar num link, é porque ele quer entrar neste link. Do mesmo modo, se um
radical em potencial resolveu aderir ao discurso radical, ele fará isso até o
fim. Neste entremeio, surge a ignorância.
O que os protestantes da Primavera Árabe
queriam? Democracia. Era o “download” que eles optaram por fazer. Mas que
democracia? Que sistema democrático? Com que tipo de reformas políticas? Qual
era a agenda?
Não havia. Apenas baixaram o valor “democracia”.
A Primavera Árabe foi uma revolta virtual que se projetou nas ruas. A
espectativa de resultados no curtíssimo prazo, como num hipertexto, fez com que
a discussão de algo necessariamente de longo prazo (como o futuro de uma nação
ou uma sociedade) ficasse em segundo plano. Para que comentar, se posso curtir?
Comentar demanda tempo. E eu (internauta) não tenho este tempo… Eis a
superficialidade.
Quais são as demandas do Estado
Islâmico? Qual é a base de sustentação da organização? Criado por
ex-militares iraquianos e ex-membros da Al Qaeda, o ISIS surgiu com um discurso
mais radical do que qualquer outro grupo paramilitar islâmico. O discurso do
Daesh (como também é conhecido o ISIS) é o “retorno” a um tempo de glória no
mundo árabe, onde Maomé ainda era vivo e ditava as leis diretamente, de acordo
com os costumes da época (cerca de 1600 anos atrás). Novamente, percebe-se aqui
uma preguiça intelectual. Ao invés de criar algo novo, ou um caminho diferente,
resolveram fazer “download” literal de uma interpretação superficial do
Islamismo para, assim, responder a suas “necessidades”. Não há vontade de
discutir os problemas do Oriente Médio no ISIS, não há sequer uma pauta
política definida (como o IRA na Irlanda do Norte), mas há uma necessidade de
aproveitar um rebuliço social (Síria) para se criar uma metonímia do “islamismo
perfeito e ideal”. Daí o nome “Estado Islâmico”, pois pretende-se, com isso,
reviver o antigo e sonhado “Estado islâmico” de todos os muçulmanos do planeta.
Eis o radicalismo. [4]
Seria este radicalismo e
superficialidade um problema apenas destas nações desestruturadas do Oriente
Médio? Será que somente eles utilizam a Internet como forma de radicalização do
discurso?
O Oriente Médio tem cerca de 270 milhões
de pessoas. E os muçulmanos no mundo são mais ou menos 1,5 bilhão. Se estamos
falando de uma população de 3,2 bilhões conectados as redes, obviamente, não
são todos árabes ou muçulmanos. Na verdade, em sua maioria são ocidentais.
Membros da famosa “sociedade judaico-cristã”, de tradição greco-romana e europeizada.
Aquilo que vemos acontecer no Oriente
Médio, que já é uma região desestruturada politicamente há muito tempo, é
apenas um alerta do que ainda podemos ver ao redor do mundo, se não tomarmos
muito cuidado.
Nos EUA, onde a grande maioria da
população é conectada, temos visto surgir discursos superficiais e radicais
sobre tudo. Há 20 anos atrás, alguém acreditaria que Donald Trump seria o
candidato do Partido Republicano, prometendo construir um muro entre EUA e
México e promovendo o mais alto grau de protecionismo econômico da história
americana? Nem mesmo os Bush apoiam Trump. No entanto, ele superou todos os
demais pré-candidatos do GOP e será o representante republicano contra o(a)
candidato(a) democrata, com um discurso semelhante ao do ISIS: “Make America
Great Again” (Fazer a América grande de novo). Ou seja, “retornar” a um período
de suposta glória que os EUA teria vivido no passado. Novamente, o “download”
ideológico. [5]
Obama foi o primeiro candidato a
presidência dos EUA a entender esta lógica da sociedade virtual e surgiu
apostando firmemente na campanha na web. Deu tão certo, que sua campanha de
2008 com o “Yes We Can” se tornou exemplo
para diversas outras campanhas presidenciais. No Brasil, em 2010, Dilma
Rousseff foi eleita seguindo o mesmo padrão da candidatura Obama.
Na Europa, o debate a cerca do
extremismo islâmico e das soluções para o problema seguem a mesma lógica. Ao
invés de debater a questão seriamente, entendendo o que acontece no Oriente
Médio e qual a relação da União Europeia, EUA e Rússia com isso, opta-se pelo
discurso mais “fácil de baixar”. Ou seja, o radical. Recentemente, na Áustria,
um candidato de extrema-direita (Norbert Hofer) quase foi eleito presidente do
país. [6] A única coisa que impediu sua eleição foi o voto dos imigrantes
austríacos, que correram contra o tempo para votar no outro candidato
(Alexander van der Bellen), impedindo que Hofer fosse o vitorioso. Na França, o
discurso radical dos Le Pen tem crescido, especialmente depois dos atentados de
2015. Embora grande parte da população europeia ainda busque se aprofundar
neste debate, a tendência do “download ideológico” criar surpresas é cada vez
mais intensa.
3.
E no Brasil?
Finalmente, no Brasil, temos desde 2013
um movimento semelhante. Grande parte da população começou a ter acesso a
Internet nos últimos 15 anos, fruto do crescimento econômico e das políticas de
inclusão social, em especial do governo petista. Por mais que haja alguma
polêmica quanto a isso, os dados mostram que o combate a pobreza no governo
Lula e o surgimento da “Nova Classe C” favoreceu muito o acesso a Internet por
parte de brasileiros nas mais diversas regiões. Em 2013, no ano da Copa das
Confederações (o “ensaio geral” para a Copa do Mundo), o país parou. Eram
manifestações gigantescas, com pautas de todo tipo. Gente que saía as ruas
pedindo tudo o que sempre ouviram nas escolas, na TV e no senso comum: mais
saúde, mais educação, menos corrupção, menos violência etc. Se olharmos
criticamente, veremos que já em 2013 as pautas eram um grande “download”
político.
Nas eleições de 2014 (poucos meses
depois do Brasil perder vergonhosamente a Copa que sediava), tivemos a mais
polarizada eleição desde Lula e Collor em 1989. Como se não bastasse, um
candidato a presidência morre num acidente aéreo (Eduardo Campos), mexendo
ainda mais no jogo político eleitoral. Nestas eleições, o Congresso mais
conservador desde os anos 1980 seria eleito e ao mesmo tempo Dilma Rousseff seria
reeleita presidente da República. Com esta configuração e com 2013 bem fresco
na memória coletiva do brasileiro, 2015 certamente não seria um ano normal na
política. O que acontece a seguir é semelhante as revoluções árabes de 2011. Aqueles
que votaram no outro candidato (Aécio Neves) optaram por ou não reconhecer a
Presidente eleita, ou simplesmente defender seu afastamento por supostas
irregularidades nas contas de 2014. Claro que, o grande sustentador deste
rebuliço era a economia, que começava em 2013 a dar sinais de fragilidade. Mas
havia um combustível a mais…
Pois bem, a dúvida que surge é: o que
acontecia nas redes que justificasse este rebuliço todo? Simples, a velha
guerra de informação. Não havia nenhum debate sobre o Brasil e seu futuro. E
quanto a isso, eu (Sasha) sou fonte primária, pois estive em todo tipo de
debate virtual desde final de 2012. Por um lado, haviam os argumentos governistas,
já conhecidos da sociedade brasileira desde que Lula foi eleito em 2002. De
outro lado, haviam as “oposições” ideológicas, alarmistas, que defendiam um
agenda diferente da governista, sempre acusando o governo do crime maior para a
parcela conservadora da sociedade brasileira: o PT é “comunista”. O terror
começou a tomar conta de todo debate. “Este governo tem de cair logo, querem
transformar o Brasil numa União Soviética!” dizia o jovem nascido depois da
queda do Muro de Berlin e que tinha acesso a Internet depois de sua família
ascender a classe média no governo Lula.
Como este discurso alarmista surgiu? De
um lado havia o velho astrólogo e jornalista Olavo de Carvalho, famoso por seus
artigos conservadores nos jornais O Globo e Jornal do Brasil. Olavo vive nos
EUA e tem contato direto com os mesmos republicanos que hoje votam em Donald
Trump. Seu discurso? “Pelo retorno da sociedade judaico-cristã, contra o
projeto globalista islâmico e comunista”. Sim, é isso mesmo que você pensou: é
outro download ideológico.
Além dele, há os Institutos “Liberais”,
como o Mises Brasil, o Instituto Liberal, o Instituto Millennium e o Estudantes
pela Liberdade (do qual o Movimento Brasil Livre é fruto), que muito longe de
serem fóruns de debates amplos e abertos sobre política são, antes de tudo,
centros de doutrinação neoliberal e conservadora. Em resumo, mais um outro
download ideológico.
Unindo-se a estas duas forças virtuais
que bradavam contra o governo e usavam a população desejosa de “tudo” em 2013,
estavam outros jornalistas (Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi), o economista
Rodrigo Constantino e uma parte da mídia que denunciava, com ampla divulgação,
grampos e acusações contra o governo como se fossem “julgamentos definidos”.
Todo mundo tornou-se culpado até que se prove o contrário. O que notamos com
isso?
Vamos a lista, fato a fato:
1.
Em
2013 tínhamos uma população de classe média B e C, com acesso a Internet,
desejosas de melhores serviços públicos, como transporte, educação, saúde,
saneamento básico, contra a corrupção, pelo respeito aos impostos e todas as
demais pautas “senso comum” da sociedade brasileira. Os protestos eram
organizados pelo Facebook.
2.
Olavo
de Carvalho começa a tornar-se viral na Internet em meados de 2009, através de
seu curso de filosofia online (ele vive nos EUA, mas a divulgação de seus
cursos são no Brasil). Antes, Olavo era um conhecido ensaísta e autor, mas sem
notoriedade de massas como a Internet lhe proporcionou.
3. Ao
mesmo tempo, já desde 2005, pelo menos, haviam institutos alinhados com o
neoliberalismo do Consenso de Washington e com o conservadorismo social
discutindo soluções para vencer o discurso petista. Entre eles, os citados
Instituto Millenium (criado em 2005), Instituto Mises Brasil (surgido em meados
de 2008 e 2009) e o Estudantes pela Liberdade (surgido no Brasil em 2012). Todos
com plataformas virtuais (sites, blogs e canais no YouTube) para divulgação.
4. Em
2014 surge a Operação Lava Jato, sediada em Curitiba pelo Juiz Sérgio Moro, com
foco na investigação de um esquema sistêmico de corrupção envolvendo a maior
empresa brasileira: Petrobrás. Cada novo escândalo noticiado pela grande mídia
torna-se assunto do dia, da semana e do mês nas redes sociais.
Tudo isso, ao mesmo tempo em que no
mundo a crise financeira de 2007-08 criava uma série de colapsos econômicos e
exigia medidas estatais e austeras para salvar as principais economias do
mundo. E ao mesmo tempo em que as denúncias de espionagem da NSA viam a
público, através de Edward Snowden. Uma delas, inclusive, tratava da espionagem
do governo americano nos emails e celulares da presidente Dilma Rousseff e na
Petrobrás.
A partir de 2013, por diferentes
motivos, a sociedade brasileira começou a sentir o peso da inflação e os custos
que, antes, favoreciam a classe média. Portanto, o que vimos em 2013 foi uma
população revoltada com a economia e que queria soluções rápidas para seus
problemas. O download do arquivo “direito
de consumir” havia sido baixado pelas classes B e C. Aproveitando isso,
diversas forças utilizaram o ranger de dentes popular por reformas, para criar
uma pantomima ultraliberal e conservadora, jogando a população contra o governo
de forma radical e sem debate. Se o pacote “direito de consumir” estava
falhando, criaram o pacote “direito de protestar”.
4.
A que conclusão se chega?
De fato, aquele que ignora a força da
Internet na sociedade moderna terá grandes dificuldades para entender o que
está acontecendo a nossa volta. Tudo pode parecer lógico num primeiro momento,
pois criou-se um pacote para ser baixado com uma lógica pré-definida. Mas onde
está o debate? Onde está o dialogo social, tão necessário para mudar no longo
prazo uma nação? O brasileiro sempre soube, em seu íntimo, que os governantes
tinham seus “esquemas”. E debater isso é parte da reforma que a sociedade
brasileira precisa. Porém, o que tem ocorrido no país é uma grande hipocrisia
seletiva e coletiva, onde a corrupção de um é “menos ruim” do que a corrupção
de outro. Onde se compete para ver quem é mais “moralmente elevado”. Onde se
conspira abertamente pelo poder e todos fecham os olhos. Onde a informação é
manipulada, mas finge-se que é legítima. Onde o meu time precisa vencer o seu
time.
Na falta de conhecimento e profundidade,
surge o radicalismo. E é exatamente neste ponto que a sociedade brasileira se
encontra. A exemplo dos europeus assustados com o mito do projeto de poder
islâmico global, ou ainda dos americanos com receio do avanço chinês, ou também
como os próprios islâmicos radicais, com medo de perder sua cultura para o
avanço globalizante da cultura ocidental, os tempos são de hipertextos.
Se nada for feito, no Brasil e no mundo,
para superar este crônico problema, a tendência será o emburrecimento cada vez
mais elevado de uma população que não para de crescer. Hoje somos 7 bilhões de
seres humanos. Até 2050 seremos mais de 10 bilhões de seres humanos. Mas em que
condições de vida? Em que condições de intelecto? Lutando que tipo de guerras?
E mais importante: em nome do quê?
Em um mundo tão disperso, tão
superficial e radical, apenas uma coisa é certa: esta revolução não será
compartilhada.
Obrigado pela leitura,
Sasha Lamounier
Porto, Portugal
03 de Junho de 2016
Referências:
[1] State of Connectivity – 2015
[2]
O hipertexto como mídia semiótica – Maria Angela Coelho Mirault
http://www.webartigos.com/artigos/o-hipertexto-como-midia-semiotica/15391/
http://www.webartigos.com/artigos/o-hipertexto-como-midia-semiotica/15391/
[3] O Papel das Redes Sociais na
Primavera Árabe – Acessado em 03 de Junho de 2016.
[4]
O que é o Estado Islâmico?
https://www.publico.pt/mundo/noticia/o-que-e-o-estado-islamico-1690458
https://www.publico.pt/mundo/noticia/o-que-e-o-estado-islamico-1690458
[5] Propostas Donald Trump – 2016
[6] Vitória de Der Bellen foi graças ao
voto por correio – Acessado em 03 de Junho de 2016.